Ibama confirma desconhecer ação de ex-funcionário sobre mogno

Presidente do Ibama afirma que conhecia questionamentos norte-americanos sobre carregamento de mogno, mas não foi informado sobre resposta de Zachow, que atestava a legalidade das autorizações

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rômulo Mello, soube desde o primeiro instante dos questionamentos feitos em 9 de abril pelo chefe da Divisão da Autoridade de Gerenciamento do governo norte-americano, Peter Thomas, sobre 15 carregamentos de mogno que estão retidos em portos dos Estados Unidos. O que ele desconhecia era a resposta dada em 25 de abril pelo ex-coordenador geral de Gestão de Recursos Florestais, Randolf Zachow, que atestava a legalidade das autorizações para corte das árvores. Em reportagem divulgada terça-feira pela Agência Estado, em que Zachow se defendia, afirmando que sua resposta ao governo norte-americano não significava uma liberação do mogno, a informação acima foi colocada de forma distorcida. Nela se afirmava que Mello não teria tido conhecimento do ofício enviado por Thomas. O que, na verdade, o presidente do Ibama reclamava era que "toda a informação que foi apresentada pelo sr. Zachow jamais foi discutida ou obtida desta Presidência ou de qualquer órgão vinculado a este Instituto, portanto só pode expressar a opinião pessoal do referido técnico".

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