Igreja Búlgara pede proibição da marcha do Orgulho Gay

Em 2008, participantes da marcha foram atacados por ultraconservadores com pedras e garrafas

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Por EFE
Atualização:

O Sínodo da Igreja Ortodoxa Búlgara condenou a realização da marcha do Orgulho Gay no país, prevista para o próximo sábado, 27. Os clérigos disseram que o desfile é "uma demonstração vergonhosa e ignominiosa desse grave pecado mortal".

 

 

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Em comunicado divulgado na capital, Sófia, a principal autoridade religiosa do país disse que a marcha "provocará consequências malignas para a sociedade e, especialmente, para a juventude".

 

"O Santo Sínodo pede que as autoridades seculares proíbam essa reunião de Sodoma e aos cidadãos, que não participem desses assuntos diabólicos que destroem os fundamentos da moral pública", acrescenta a declaração.

 

Na segunda-feira, estudantes de teologia e famílias ortodoxas do país balcânico espalharam críticas á marcha em páginas da internet.

 

A parada, que ocorre pela segunda vez na Bulgária, conta com apoio do Partido Verde e de 11 embaixadas, incluindo EUA, Alemanha, França e reino Unido, que publicaram declarações de apoio na internet.

 

Em 2008, a marcha búlgara terminou em violência, com mais de 80 ultraconservadores que atacaram os manifestantes com garrafas, pedras e bombas caseiras, presos.

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