Indústria se adaptou para receber embalagens

Dinoplast construiu um sistema de tratamento de efluentes e cobriu o galpão para conseguir licenciamento da Cetesb

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Por Agencia Estado
Atualização:

Com 18 anos no ramo de reciclagem de plásticos, a Dinoplast, em Louveira, interior de São Paulo, foi escolhida pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV) para ser uma das parceiras na destinação das embalagens de agrotóxicos. A empresa, que foi criada há 18 anos para trabalhar com reciclagem de lixo urbano, começou a trabalhar exclusivamente com esse tipo de embalagem em 1996, em parceria com a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andev), que passou a tarefa para o InpEV no início do ano. ?Para me adequar à essa matéria-prima, tive que construir um sistema de tratamento de efluentes e fazer a cobertura do galpão, que foram financiados pela Andev, para conseguir o licenciamento da Cetesb?, conta Moacir Didone, presidente da empresa. Com a entrada em vigor da legislação sobre embalagens de agrotóxicos, o fabricante de conduítes de plástico reciclado está se preparando para um grande aumento de produção. Por conta própria, Didone está finalizando a construção de um novo galpão, de 1.500 m2, com tratamento acústico, e comprando maquinários modernos. Além disso, implantou um sistema fechado para o tratamento de efluentes, onde toda água utilizada volta para o circuito, medida acima das exigências da Cetesb, já que a água tratada poderia ser despejada novamente do rio.

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