06 de novembro de 2008 | 15h49
O Irã investirá US$ 2,5 bilhões nos próximos cinco anos em seu programa de pesquisa com células-tronco, iniciado em 2003, informou nesta quinta-feira, 6, a edição digital da iraniana Press TV. Veja também: Igreja protesta contra concessão de patentes de células-tronco Entenda o uso das células-tronco Segundo Mortezah Zarabi, diretor do Banco de Sangue de Cordão Umbilical do Irã, a República Islâmica tem a intenção "de abrir em breve centros de pesquisa sobre células-tronco em todas as grandes cidades do país". O capital será destinado ao desenvolvimento de novos laboratórios em diversas zonas do país, já que a maioria dos trabalhos com células-tronco se concentra, atualmente, em Teerã. O programa de pesquisa com células-tronco foi lançado em 2003, após ser aprovado pelo líder Supremo da Revolução iraniana, o aiatolá Seyed Ali Khamenei. Os clérigos muçulmanos, explicou a Press TV, determinaram que não se pode falar de vida até que tenham passado três meses desde a concepção, o que facilita o trabalho com células-tronco, geralmente ligado a um intenso debate moral.
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