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Israel não vai mais confiscar fundos bancários do Vaticano

País pressiona a Santa Sé a pagar impostos; apreensão aconteceu menos de um mês após a ida do Papa ao país

Por Efe
Atualização:

A autoridade fiscal de Israel anulou nesta segunda-feira, 8, sua decisão de confiscar os fundos bancários do Vaticano no país, informou uma porta-voz do órgão.

 

Segundo a fonte, "o assessor fiscal (desse órgão) era da opinião de que se deviam coletar os impostos relevantes", tomando há alguns dias a ação pertinente para ele.

 

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No entanto, "após consultar o conselheiro legal chefe da autoridade fiscal de Israel, se decidiu que o assunto está dentro do quadro de manutenção de status quo, a situação foi corrigida e a ação, cancelada."

 

A porta-voz não quis dar mais detalhes sobre a "ação" que foi tomada para obrigar a Igreja Católica a pagar os impostos devidos ao país, mas o portal Asia News afirmou que a Santa Sé recebeu uma notificação de que seus fundos locais haviam sido confiscados pelo Ministério das Finanças.

 

O chefe da Fazenda, Yehezkel Abrahamof, informou aos representantes da Igreja Católica sobre o confisco como maneira de obrigá-los "a cumprir de imediato as demandas fiscais que são aplicáveis a eles", assegura o Asia News.

 

Há 15 anos a Igreja Católica negocia com o Estado de Israel um acordo econômico que determine as obrigações fiscais dos religiosos, que possuem amplas propriedades e terras no país e que até agora não pagavam impostos por elas.

 

A apreensão temporária dos fundos locais do Vaticano aconteceu menos de um mês após a ida do Papa Bento XVI a Israel, em sua peregrinação à Terra Santa em maio.

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