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Japão continuará pedindo aos EUA que assinem Kyoto

Ministro japonês lembra também que China e Índia precisam reduzir emissões de gases. Cerimônia do tratado será nesta quarta-feira

Por Agencia Estado
Atualização:

Na véspera da cerimônia que marca a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto, o governo japonês fez mais um apelo para que os Estados Unidos subscrevam o tratado internacional para redução das emissões de gases que causam o aquecimento global. O ministro de Assuntos Exteriores, Nobutaka Machimura, pediu também à China e à Índia que, apesar de estarem livres das exigências do protocolo, adotem medidas urgentes para reduzir suas emissões, que estão entre as maiores do mundo. "Continuaremos instando estes países para que se unam ao pacto", afirmou o ministro japonês, referindo-se principalmente ao governo norte-americano que, desde o primeiro governo de George W. Bush, vem lutando para evitar que o tratado entre em vigor. A cerimônia de adoção efetiva do Protocolo de Kyoto será no mesmo lugar onde, em 11 de dezembro de 1997, representantes de 125 países aprovaram o texto que obriga os países desenvolvidos signatários a diminuir, entre 2008 e 2012, as emissões de gases a níveis 5,2% inferiores aos que eram registrados em 1990. O centro de conferências de Kyoto não terá, entretanto, a presença dos líderes mundiais. Os organizadores alegam que preferiram uma solenidade simples e com forte carga simbólica. A figura principal do evento será a ambientalista queniana Wangari Maathai, ganhadora do Nobel da Paz em 2004. Organizaçõoes ambientalistas prometem grandes manifestações em Kyoto, tanto para marcar o início da vigência do tratado como para exigir medidas e metas mais avançadas contra o aquecimento global e as mudanças climáticas.   mudanças climáticas

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