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Laudo sobre mancha no Paraíba do Sul sai na 2ªF

O problema deixou sem água grande parte da cidade, na região do Médio Paraíba, prejudicando cerca de 100 mil habitantes

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), Paulo Coutinho, disse, nesta sexta-feira, considerar provável que a mancha que surgiu nesta sexta-feira em trecho do Rio Paraíba do Sul, no município de Volta Redonda, no Estado do Rio de Janeiro, seja mesmo de óleo - laudo técnico será divulgado na próxima segunda-feira. O problema deixou sem água grande parte da cidade, na região do Médio Paraíba, prejudicando cerca de 100 mil habitantes. A secretaria estadual de Saneamento e Recursos Hídricos do RJ, porém, afastou, nesta sexta, o risco de haver problemas na área de coleta do Rio Guandu, que abastece a capital fluminense. "Não temos idéia da origem do problema e ainda estamos fazendo análise no nosso laboratório. Acompanhamos o caso durante o dia, com a colaboração das secretarias municipais de Meio Ambiente de Volta Redonda e de Barra Mansa", disse Coutinho. Técnicos da Feema estão no local para tentar detectar a origem do problema. Nesta sexta, coletaram água do rio, para confirmar a natureza da substância poluidora. Segundo o presidente da Feema, a mancha, que estava com cerca de dez quilômetros de extensão, está se diluindo. "Possivelmente, ao longo do curso de água do rio, ela foi se volatilizando, uma parte decantou, e outra se prendeu nas margens", disse ele. A mancha no Paraíba do Sul levou quatro horas e meia para passar por Volta Redonda. Um siderúrgica fica no trecho em que poderia ter ocorrido o vazamento. Técnicos da Feema não descartam, porém, a possibilidade de o despejo ter ocorrido no Rio Barra Mansa, afluente que tem pequenas indústrias nas suas margens.

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