Licenciamento para transgênico é avanço, diz Greenpeace

Para ONG, texto da Lei de Biossegurança é pior do que o original, mas há ?vitórias? de ambientalistas. Para Idec, lei atual é melhor

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Por Agencia Estado
Atualização:

A coordenadora da Campanha de Engenharia Genética do Greenpeace, Mariana Paoli, disse que o projeto da Lei de Biossegurança aprovado na quarta-feira é pior do que o texto original enviado ao Congresso, mas considerou uma vitória a ?obrigatoriedade? do licenciamento ambiental para a liberação comercial de transgênicos. ?Não dá para a CTNBio dizer de antemão o que é ou não é um risco. As análises são complementares?, avaliou. Ela elogiou também a exigência da realização de audiências públicas pela CTNBio antes da liberação comercial. O maior retrocesso, disse, foi a extensão do prazo para plantio de soja transgênica por mais um ano. ?Estão favorecendo a Monsanto mais uma vez?, disse, referindo-se à multinacional que detém a patente sobre o produto. A empresa disse que só vai se pronunciar após a publicação do texto oficial do projeto. Idec A coordenadora executiva do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Marilena Lazzarini, considerou o projeto uma ?colcha de retalhos?. ?Vamos ter uma lei pior do que a que temos hoje?, disse. Para ela, a avaliação por um conselho interministerial só faria sentido no início do processo, não no final. ?Não consigo imaginar esse conselho dizendo não para uma empresa depois que toda a pesquisa já foi realizada.?

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