A lua Ganímedes, que orbita Júpiter, tem um oceano embaixo de uma crosta superficial de gelo, fato que aumenta as chances de que haja vida. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 12, por cientistas que operam o Telescópio Espacial Hubble.
Como a Terra, Ganínmedes possui um núcleo de ferro fundido que desencadeia o aparecimento de um campo magnético, ligado ao de Júpiter. Por causa disso, formam-se duas faixas de auroras que brilham nos polos norte e sul da lua, a maior do sistema solar.
Com a rotação, o campo magnético de Júpiter se altera, influenciando as auroras de Ganimedes.
Com base em modelos feitos por computadores, cientistas chegaram à conclusão de que um oceano salgado, capaz de conduzir eletricidade, se contrapunha à atração magnética de Júpiter.
Ganímedes é uma das cerca de 50 luas que circulam Júpiter. Com diâmetro de 5.260 quilômetros, é ligeiramente maior que o planeta Mercúrio.