Manejo permite regeneração da floresta

Com um ciclo de 30 anos, manejo florestal na Terra Indígena Xikrin é feito selecionando-se árvores de várias espécies, mas deixando um número suficiente para permitir a regeneração

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Por Agencia Estado
Atualização:

A área destinada ao manejo florestal (corte seletivo de madeira em floresta nativa) na Terra Indígena Xikrin do Cateté é de aproximadamente 44 mil hectares (10% da terra dos xikrins). É uma floresta nativa e contínua, que será manejada em um ciclo de 30 anos. Ou seja, a cada ano serão retiradas árvores numa área de 1.460 hectares, de modo que cada trecho só seja explorado a cada 30 anos. O corte é feito selecionando-se árvores de várias espécies, mas deixando um número suficiente para permitir a regeneração. Segundo Rubens Mendonça, coordenador do projeto no Instituto Socioambiental (ISA), além do mogno - a espécie mais valorizada -, têm aceitação comercial espécies como o cedro, o tauari, o marupá, o jatobá, o cedrorana e o angelim pedra. O objetivo do ISA, porém, é conseguir uma produção de 7 mil metros cúbicos/ano com cerca de 20 espécies. Administrada pelo ISA em parceria com a Associação Bep-Nói, a exploração florestal é realizada por madeireiros contratados, que fizeram curso da Fundação Floresta Tropical (FFT), de manejo de baixo impacto. O beneficiamento e a comercialização da madeira são realizados pela empresa madeireira Brumilla Norte Industrial Madeireira, com sede em Marabá.

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