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Mascar chiclete pode fazer bem à memória

Segundo os investigadores, o ato de mascar chiclete permite a aceleração dos batimentos cardíacos, facilitando o acesso do oxigênio ao sistema nervoso central e melhorando assim as funções cognitivas

Por Agencia Estado
Atualização:

Um grupo de cientistas britânicos revelou, nesta quarta-feira, que não há só contra-indicações para os amantes da goma de mascar: mastigar seguidamente um simples chiclete favorece, aparentemente, o rendimento da memória e pode tornar mais brilhante a mente do "viciado". O estudo foi realizado por uma equipe de cientistas da Northumbria University e da Cognitive Research Unity (Unidade de Investigações Cognitivas). Os resultados da investigação foram divulgados nesta quarta-feira, na conferência anual de psicólogos britânicos em Blackpool. Segundo os investigadores, o ato de mascar chiclete permite a aceleração dos batimentos cardíacos, facilitando o acesso do oxigênio ao sistema nervoso central e melhorando assim as funções cognitivas. O sabor da goma de mascar não tem importância, a chave está na repetição da ação. O experimento foi realizado com 75 pessoas divididas em três grupos: o primeiro formado pelos "ruminantes"; o segundo pelos "não-ruminantes", e o terceiro por indivíduos que fingiam mascar um chiclete. A prova consistia em medir a capacidade dos sujeitos submetidos à pesquisa para memorizar palavras ou números de telefone e, antes de começar o teste, dava-se a cada membro do grupo um determinado tempo para mastigar previamente seus chicles, reais ou imaginários. No final da pesquisa, comprovou-se que os indivíduos que realmente haviam mascado chiclete apresentavam três batimentos cardíacos a mais por minuto do que os que não haviam mascado a goma antes do teste. Os que haviam efetivamente mastigado o chicle também apresentavam uma pulsação e meia a mais do que haviam fingido mascá-lo.

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