11 de dezembro de 2008 | 17h53
O México anunciou um plano nesta quinta-feira, 11, para cortar pela metade suas emissões de gases estufa até 2050, usando energia solar, do vento e outras tecnologias - tornando-se um dos poucos países em desenvolvimento a se comprometer com metas específicas de redução. Veja também: ONU deve convocar cúpula do clima para setembro em NY Brasil é exemplo de economia verde, diz Ban Ki-moon Minc anuncia ação para fomentar tecnologia verde Andrei Netto fala sobre a reunião de Poznan Andrei Netto fala sobre a reunião de Poznan (2) Andrei Netto fala sobre a reunião de Poznan (3) Andrei Netto fala sobre a reunião de Poznan (4) Brasil fica em 8º lugar em índice de mudança climática Entenda a reunião sobre clima da ONU na Polônia Quiz: você tem uma vida sustentável? Evolução das emissões de carbono Acompanhe a reunião de Poznan Página oficial da conferência O Secretário de Meio Ambiente mexicano, Juan Rafael Elvira, disse esperar que seu plano desafiasse outros países a tomarem uma atitude contra o aquecimento e também a ajudar o México com os fundos necessários para atingir as metas. O objetivo do país, disse, tem o propósito de impulsionar ações globais "coletivas" contra a mudança climática. Ele e seu adjunto, Fernando Tudela, anunciaram a meta durante a reunião de Poznan. Os representantes mexicanos também anunciaram um plano para estabelecer um sistema de limitação e comércio que determinaria limites em alguns setores, como cimento, eletricidade e refinamento de petróleo, que são responsáveis pela grande maioria de suas emissões. Companhias que reduzissem sua poluição poderiam vender seus créditos no mercado de carbono. O México espera ter o programa operando até 2012. "Essa é uma meta bastante agressiva para o nosso país, mas estamos confiantes que podemos atingir os objetivos com ajuda internacional", disse Tudela. O plano faz do México o único país em desenvolvimento a estabelecer uma meta voluntária abaixo dos níveis determinados atualmente, disse Antonio Hill, da Oxfam. A Coréia do Sul disse que anunciaria um plano para o ano que vem e a África do Sul detalhou um plano para 2025. Donald Pols, do grupo ambientalista WWF, elogiou o México. "É bom porque coloca pressão no processo", disse, mas lembrou que o esquema somente dará certo se o complicado plano de venda de créditos de carbono for lucrativo.
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