Um lote de 7.400 toneladas de milho americano que foi comprovado como geneticamente modificado seráreexportado ou destruído (incinerado), informou Odilson Ribeiro, diretor do Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal (DDIV), do ministério da Agricultura. O ministério cogitou a possibilidade de usar o milho para fabricar papel. Mas a hipótese foi abandonada, pois poderia haver risco para o meio-ambiente.O lote chegou ao País pelo Porto de Itajaí, Santa Catarina. Ribeiro explicou que o Brasil não pode importar milho dos Estados Unidos por questões fitossanitárias. ?Há uma norma para importação de milho americano e a norma diz que o produto só pode vir de áreas livres de Striga spp (uma erva daninha)?, afirmou.?Não adianta apenas os americanos se declararem livres dessa erva-daninha, nós, como compradores, também precisamos dar a eles esse certificado?, afirmou Ribeiro. O diretor disse que o fiscal que liberou a carga no Porto de Itajaí viu o certificado americano e pensou que o lote poderia ser desembarcado. O comprador usaria o milhopara fabricação de glicose e amido.Segundo Ribeiro, não existe a possibilidade deoutros lotes de milho americano terem ingressado no Brasil de forma ilegal. ?Ao entrarno País, os lotes precisam ter o devido registro?, afirmou. Ele lembrou que o milhovendido ao Brasil precisa passar por três tipos de análises: fitossanitária, presença deorganismo geneticamente modificado e análise de microtoxina.