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Novas comunidades integram-se à Caravana Mergulhão

Reiniciadas no começo de maio, as visitas às comunidades do Lago de Silves, no Amazonas, têm o objetivo de criar alternativas econômicas para as populações ribeinhas

Por Agencia Estado
Atualização:

Seis comunidades já foram visitadas pela Caravana Mergulhão desde o início de maio, quando foram retomadas as viagens aos povoados do Lago de Silves, a 300 Km de Manaus, no Amazonas. Fruto de uma parceria entre a entidade ambientalista WWF-Brasil e a Associação de Silves pela Preservação Ambiental e Cultural (Aspac), o projeto foi batizado em homenagem ao mergulhão, ave comum nos rios da região, e tem o objetivo de apoiar o desenvolvimento de ecoturismo, produção e comercialização de artesanato, extrativismo sustentável e educação ambiental. A primeiras comunidades a receber a caravana foram Cristo Rei do Anebá, Nossa Senhora da Conceição Baixa Funda, São Sebastião do Itapani e Santa Luzia do Sanabani, todas elas com prioridade voltada para o ecoturismo. No último fim de semana (entre 16 e 18 de maio), foram visitadas pela primeira vez as comunidades Santa Fé do Lago do Canaçari e Nossa Senhora do Carmo Eva. Segundo Roberto Cristiano Souza Libório, da Aspac e coordenador de comunicação da caravana, o objetivo é apresentar o programa e realizar um primeiro mapeamento participativo do povoado. ?Os próprios moradores indicam no mapa os animais, a vegetação, os lugares mais bonitos, os locais onde não querem que haja visitação, áreas onde existe conflitos de pesca e de caça. Esse mapa depois será georreferenciado e catalogado, caso a comunidade decida trabalhar com ecoturismo?, explica Libório. Depois das atividades, que incluem discussões e momentos festivos, a comunidade decide se aceita ser parte da Caravana Mergulhão. Segundo o coordenador, é apenas a partir daí que são escolhidos os representantes da comunidade para a discussão do tema prioritário para trabalhar: agricultura e pecuária, ecoturismo, pesca, lixo e água. As visitas da caravana, de barco e com equipe multidisciplinas, são periódicas em cada comunidade e contam com a participação de convidados, normalmente de outras entidades da região. ?Nosso objetivo é dar alternativa econômica para melhorar a qualidade de vida das comunidades ribeirinhas?, conta. Neste fim de semana, a Caravana Mergulhão voltou ao trabalho. Hoje está visitando a comunidade São José do Pampolha, onde o foco de trabalho também é o ecoturismo. No sábado e no domingo, será recebida por mais duas novas comunidades: São José da Enseada e São Raimundo do Bacabaí. Nesta nova fase da Caravana (a primeira fase aconteceu no final do ano passado), mais seis comunidades deverão ser introduzidas Veja o especial

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