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Novas regras para células-tronco facilitam pesquisa nos EUA

Por MAGGIE FOX
Atualização:

O governo dos Estados Unidos divulgou nesta segunda-feira novas regras para as pesquisas com células-troco de embriões humanos financiadas por recursos federais. Houve um afrouxamento de algumas exigências éticas, que, segundo cientistas, poderiam custar uma década de trabalho. As regras, que começam a vigorar na terça-feira, mantêm muitas das atuais restrições às pesquisas. Os fundos federais ainda não podem ser usados para criar células com o uso de embriões humanos, somente para trabalhar com células feitas por outras iniciativas. Contudo, o Instituto Nacional de Saúde, que divulgou as regras, facilitou algumas das medidas das diretrizes iniciais de março, incluindo o chamado "consentimento informado", exigência que visa assegurar que as pessoas que doam embriões para pesquisa saibam exatamente para que eles serão usados. "Nós permitimos uma revisão caso a caso", afirmou o diretor temporário do instituto de saúde, Raynard Kington. Em março, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, suspendeu restrições para pesquisas com células-tronco de embriões humanos que haviam sido determinadas pelo seu antecessor, George W. Bush, e pediu para o instituto elaborar novos padrões. As ações das empresas que trabalham com células-tronco não variaram muito com a notícia das novas regras, em parte porque as mudanças afetam diretamente pesquisadores acadêmicos, muito dependentes do financiamento federal. As células-tronco embrionárias têm o poder de gerar todas as células e tecidos do corpo humano e assim, segundo especula-se, transformar a medicina. Os opositores das pesquisas afirmam que é errado, seja qual for a razão, destruir embriões humanos.

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