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O que fazem atualmente os ganhadores do Prêmio Jovem Cientista ?

Labjor/Unicamp lança livro, organizado por Carlos Vogt, com a trajetória de jovens premiados pelo CNPq desde 1981.

Por Agencia Estado
Atualização:

A história dos ganhadores de diversas edições do Prêmio Jovem Cientista, realizado desde 1981 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), acaba de virar livro. Escrito por integrantes do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade Estadual de Campinas (Labjor/Unicamp), o Prêmio Jovem Cientista, Histórias da Pesquisa do Brasil será lançado, hoje, em Brasília. A obra, publicada pela Fundação Roberto Marinho, divide-se em 18 capítulos, agrupados por temas específicos. Com texto calcado nos fundamentos do jornalismo avançado, a equipe do Labjor apresenta ao leitor uma visão humanizada dos jovens cientistas. Na introdução, o organizador do livro, Carlos Vogt, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e coordenador do Labjor, propõe uma ?espiral da cultura científica?, para representar a ?dinâmica constitutiva das relações inerentes e necessárias entre ciência e cultura? e fala sobre a importância do prêmio. ?Os prêmios e premiações, para os feitos científicos e tecnológicos, são atores importantes dessa dinâmica da evolução da espiral?, diz. No capítulo ?Telecomunicações?, Susana Oliveira Dias, pesquisadora do Labjor, conta a trajetória profissional de Henrique Sarmento Malvar, ganhador do Prêmio Jovem Cientista Brasileiro na primeira edição da premiação. Foi em 1981, quando Malvar, aos 24 anos, era um jovem professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília. O pesquisador foi escolhido pelo desenvolvimento de novas técnicas para implementação de filtros elétricos sintonizáveis, trabalho que seria publicado por importantes revistas internacionais, como a Electronics, e influenciaria o desenvolvimento de produtos como rádios digitais e formatos digitais de vídeo e áudio, como o WMA. Hoje, Malvar pode ser encontrado em Redmond, nos Estados Unidos, onde chefia o Grupo de Pesquisa em Processamento de Sinais da Microsoft. Segundo a Fundação Roberto Marinho, o livro não será vendido, apenas distribuído a várias instituições de pesquisa e educação do país. Mais informações sobre o livro podem ser solicitadas pelo e-mail fundacao@frm.org.br Amanhã acontece, também em Brasília, a cerimônia oficial de entrega do Prêmio Jovem Cientista que, como é habitual, deverá contar com a participação do Presidente da República.

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