PUBLICIDADE

ONGs apelam à UE por regras mais rígidas para transgênicos

Os grupos Greenpeace e Friends of the Earth também pediram mais testes para milhos e batata modificados

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Grupos de proteção ambiental apelaram à União Européia (UE) nesta segunda-feira, 5, para rejeitar que a indústria de biotecnologia aprove novos produtos de batata e milho para cultivo na UE.   Os grupos Greenpeace e Friends of the Earth Europe (Amigos da Terra Europa) também pediram por regras mais rígidas no que diz respeito a produtos de biotecnologia para assegurar que os produtos geneticamente modificados sejam mantidos fora do mercado até a confirmação de sua segurança.   O poder executivo da UE, de 27 membros, decidirá na quarta-feira, 7, se concederá licenças para o uso de dois tipo de milho e um tipo de batata geneticamente modificados. Se aprovado, eles serão os primeiros produtos de biotecnologia aprovados na UE em uma década.   "Cultivar esses produtos geneticamente modificados colocaria a agricultura e a vida selvagem em um risco inaceitável", disse Helen Holder, do Friends of the Earth Europe.   A Comissão Européia está sob forte pressão tanto das indústrias quanto dos grupos de defesa do meio ambiente no que diz respeito a esses novos produtos. A indústria de biotecnologia diz que tais produtos oferecem resistência a pestes, ajudarão a reduzir a falta global de alimentos e não oferecem nenhum risco para a saúde ou ao meio ambiente.   No entanto, defensores do meio ambiente defendem que mais testes devem ser feitos para confirmar a segurança dos produtos. Eles estão pedindo por avaliações mais duras a serem feitas por grupos de cientistas independentes e pelo aumento do papel da entidade européia de segurança alimentar, que já faz relatórios sobre a segurança de produtos de biotecnologia.   Holder disse acreditar que a UE vá rejeitar a aplicação do milho transgênico produzido pela Syngenta AG (bt-11 corn) e pela Pioneer Hi-Bred e Dow Agrosciences (Corn 1507).

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.