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Órgão ambiental dos EUA prepara parecer sobre CO2

Se a EPA decidir que o gás é uma maeaça à saúde, as emissões poderão ser regulamentadas por lei

Por Associated Press
Atualização:

Para Lisa Jackson, a nova administradora da Agência de proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos, o próximo passo da agência, na questão da mudança climática, será responder a uma única pergunta: os gases do efeito estufa são um perigo? Nesta semana, Lisa disse que está perto de uma resposta. Entenda as negociações do novo acordo sobre mudança climáticaA emissão de carbono de cada país, desde 1985 Ela declarou que a EPA decidirá, em breve, se esses gases são uma ameaça á saúde e ao bem-estar do ser humano, o gatilho legal para a imposição  de regulamentações. "Faremos uma avaliação bem significativa sobre o que esses gases significam para a saúde pública e o bem-estar do país", disse ela. Lisa afirmou que o povo americano merece uma opinião, depois dos anos que a administração Bush passou sem assumir uma posição - um histórico a que ela se referiu como "silêncio ensurdecedor". "Se a EPA vai se manifestar nesse jogo, a primeira coisa sobre a qual deveria falar é se o dióxido de carbono e outros gases do efeito estufa ameaçam a saúde e o bem-estar do ser humano", disse ela. "É uma questão muito fundamental". Decisões recentes da EPA têm indicado que a agência inclina-se por usar a Lei do Ar Puro para regulamentar os gases, uma medida que a EPA do governo Bush recusou-se a tomar, embora instada pela Suprema Corte. Em sua primeira semana no poder, o presidente Barack Obama ordenou que a agência revisasse uma decisão do governo Bush, negando à Califórnia e outros Estados o direito de regular a emissão de gases do efeito estufa  feita por automóveis. Nesta terça-feira, a EPA anunciou que submeteu a uma revisão uma política dos tempos de Bush que proibia o uso do processo de emissão de licenças federais para exigir que novas usinas de eletricidade a carvão instalem equipamentos para reduzir o CO2. Lisa disse que a agência agora se volta para questão mais ampla de regulamentação sob a Lei do Ar Limpo, que tem sido usada, desde os anos 70, para conter as emissões que provocam chuva ácida, smog e fuligem. Em 2007, a Suprema Corte decidiu que a lei poderia ser usada contra o CO2 e outros gases do efeito estufa, mas o governo Bush se recusou a empregá-la.

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