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País cumpre meta e reduz agressão à camada de ozônio

Em 1992 eram consumidas 11,2 mil toneladas de substâncias destruidoras da camada de ozônio. O volume caiu quase três vezes em 2003, quando o consumo foi de 4.400 toneladas.

Por Agencia Estado
Atualização:

O consumo de substâncias destruidoras da camada de ozônio no Brasil está caindo a cada ano e o País está se antecipando às metas internacionais, segundo revelam os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável divulgados pelo IBGE. Enquanto em 1992 eram consumidas 11,2 mil toneladas de substâncias destruidoras da camada de ozônio no País, esse volume caiu quase três vezes em 2003, quando o consumo foi de 4.400 toneladas. O biólogo Judicael Clevelario, responsável pela análise dos dados ambientais, disse que a redução dessas substâncias está relacionada a fatores como o Protocolo de Montreal, acordo internacional firmado em 1987, do qual o Brasil é signatário, que prevê a queda gradual do consumo desses produtos poluentes até a sua eliminação ou substituição por produtos não destruidores da camada de ozônio e, ainda, à necessidade da indústria brasileira de atender às exigências ambientais de outros países para alavancar exportações. Como exemplo, ele citou que o setor de refrigeração reduziu o consumo das substâncias destruidoras de 5,8 mil toneladas em 1997 para 3,6 mil toneladas em 2003.

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