Países africanos não conseguem deter tráfico de marfim

Nigéria, Costa do Marfim e Senegal não conseguiram impor os controles necessários para deter a caça ilegal, diz relatório

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Por Agencia Estado
Atualização:

Cerca de 4.000 kg de marfim ilegal estão à venda na Nigéria, Costa do Marfim e Senegal, três países citados como tendo fracassado na regulamentação de um mercado que vem alimentado a caça ilegal e ameaçando a sobrevivência dos elefantes, informa um grupo de defesa da vida selvagem. Os três países - onde os elefantes estão quase extintos - virtualmente ignoraram a proibição internacional do comércio de marfim e estão ?alimentando a caça ilegal de elefantes? na África Central e Ocidental, segundo informe conjunto das entidades WWF, um grupo internacional de conservação da natureza, e Traffic, uma organização que acompanha o comércio de espécies ameaçadas. A Convenção das Nações Unidas sobre Comércio de Espécies ameaçadas, conhecida como CITES, proibiu o comércio de marfim em 1989, permitindo apenas a negociação de estoques pré-existentes. A CITES vigora em 164 países, incluindo Nigéria, Senegal e Costa do Marfim, mas ?todos os três governos violam os requisitos de controle de mercado exigidos pelas regras internacionais?, diz o relatório de 78 páginas.

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