
28 de julho de 2009 | 16h28
O papa Bento XVI afastou do sacerdócio o padre Tomislav Vlasic, por ter promovido falsas aparições marianas em Medjugorje, no sul da Bósnia-Herzegovina, e pela suspeita de imoralidade sexual, informou a imprensa local.
O jornal Dnevni list, da cidade de Mostar, informou que Vlasic foi proibido de desempenhar qualquer tipo de atividade apostólica e de dar declarações sobre temas religiosos, sobretudo do "fenômeno de Medjugorje".
Ele também foi proibido de professar doutrina da fé e de oferecer conselhos espirituais, segundo a fonte, que cita uma carta dos dignatários franciscanos dirigida aos provinciais na Bósnia-Herzegovina, Croácia e Itália.
Vlasic supostamente é culpado de imoralidade sexual por ter engravidado uma freira e está sob suspeita de heresia, cisma, doutrinas suspeitas, manipular consciências, misticismo e desobediência às ordens legítimas.
Após ter se recusado a cooperar com a investigação, esteve confinado por um tempo a um mosteiro em L'Aquila (Itália), onde foi proibido de ter qualquer comunicação, inclusive com os advogados, sem o consentimento prévio dos superiores.
Desde que Maria supostamente apareceu em 1981 nos arredores de Medjugorje, a aldeia se transformou em um próspero ponto turístico visitado por milhões de peregrinos.
O Vaticano, no entanto, nunca reconheceu o "milagre".
Seis meninos pastores, hoje adultos, afirmaram então que Maria tinha aparecido com Jesus nos braços, segundo a versão dos franciscanos dessa zona, e desde então transmite mensagens periodicamente. Os videntes afirmaram que a mãe de Jesus apareceu 40 mil vezes em 28 anos.
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