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Papa pede fim de confrontos étnico-religiosos na Nigéria

Bento XVI lamentou a morte das crianças no conflito; pontífice também falou sobre o tremor na Turquia

Por Efe
Atualização:

O papa Bento XVI pediu nesta quarta-feira, 10, o fim dos confrontos étnico-religiosos que deixaram dezenas de mortos na Nigéria e disse que a violência não resolve os conflitos, "mas só acrescenta trágicas consequências".

 

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O pontífice fez o pedido diante de mais de dez mil pessoas que assistiram à audiência pública das quartas-feiras. "Meu pesar vai para as vítimas da atroz violência que ensanguenta a Nigéria e que também tirou a vida de crianças indefesas", afirmou o papa.

 

No domingo passado, dezenas de cristãos nigerianos morreram no norte do país quando pastores da etnia fulani, de religião muçulmana, atacaram o povoado da etnia beriom, composta por agricultores de religião cristã.

 

Segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, uma primeira leitura do ocorrido não descarta a possibilidade de confrontos sociais e não de natureza religiosa, concordando com o arcebispo de Abuja (Nigéria), John Olorunfemi Onaiyekan. "Trata-se do clássico conflito entre pastores e agricultores, só que os fulani são muçulmanos e os beroni são todos cristãos", afirmou o arcebispo nigeriano à "Rádio Vaticano".

 

O papa Bento XVI também expressou nesta quarta-feira seu pesar pelo terremoto que sacudiu a Turquia e sua solidariedade com as vítimas, além de ter pedido à comunidade internacional para que contribua "rapidamente e com generosidade nas ajudas". "Me sinto profundamente próximo às pessoas afetadas pelo recente terremoto na Turquia e às suas famílias. Peço à comunidade internacional para que contribua com rapidez e generosidade nas ajudas", disse.

 

No último dia 8, um terremoto de 6 graus de magnitude na escala Richter sacudiu a região turca de Elazig, causando a morte de 51 pessoas.

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