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Projeto está ligado ao seqüestro de carbono

Parceria da SPVS com TNC tem patrocínio da iniciativa privada e consiste em reflorestamento com mata nativa e incentivo ao desenvolvimento sustentável

Por Agencia Estado
Atualização:

A Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem (SPVS) tem sido pioneira em projetos de seqüestro de carbono no Brasil, através do programa de Ação Contra o Aquecimento Global, que pretende retirar da atmosfera, em 40 anos, 2,5 milhões de toneladas de carbono, através de reflorestamento e desenvolvimento sustentado no litoral do Paraná. O programa consiste em uma parceria com a The Nature Conservancy (TNC) e patrocínio de grandes empresas emissoras de gases do efeito-estufa, que esperam recuperar o investimento com a adoção futura dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo - previsto pelo Protocolo de Kyoto -, pelo qual poderão compensar parte de suas emissões pelo carbono seqüestrado no projeto. Os primeiros projetos, desenvolvidos desde 1999 no litoral norte, estão sendo financiados pela American Electric Power (7 mil hectares) e pela General Motors (12 mil ha), dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaraqueçaba. As duas empresas devem investir cerca de 15,4 milhões de dólares no programa. No ano passado, mais mil hectares de Mata Atlântica, do litoral sul paranaense, foram beneficiados, através de parceira com a Texaco, de cerca de 3 milhões de dólares. As áreas envolvidas são compradas pela SPVS, somente de grandes proprietários, para se tornarem Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). São regiões bastante degradadas pela criação de búfalos onde está sendo implantada a restauração florestal. O acompanhamento das áreas de influência e o incentivo às atividades sustentáveis estão entre as metas do projeto.

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