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Protocolo de Kyoto une empresas e entidades ambientais

A recusa do governo americano em assinar o Protocolo de Kyoto para redução de emissões de gases poluentes deu origem a uma aliança insólita

Por Agencia Estado
Atualização:

A recusa do governo americano em assinar o Protocolo de Kyoto para redução de emissões de gases poluentes deu origem a uma aliança insólita. A União Mundial para a Natureza (IUCN) e o Greenpeace se juntaram ao Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável para fazer um apelo aos governos para que ratifiquem o Protocolo. O evento, realizado na noite desta quarta-feira em Johannesburgo, colocou os executivos Charles Nicholson, da British Petroleum, e Chris Boyd, do Grupo Lafarge, o maior fabricante de materiais de construção do mundo, lado a lado com Steve Sawyer, dirigente do Greenpeace, e o secretário do Meio Ambiente de São Paulo, José Goldemberg. Todos defendendo o Protocolo de Kyoto. Goldemberg aproveitou para expor a proposta brasileira de meta para fontes renováveis de energia. O secretário lembrou que a Agenda 21, aprovada na Rio-92, "protegia os picos das montanhas da Áustria" mas não abordava o tema energia. "Acho que o Brasil vai ser o porta-voz da grande virada dessa cúpula", comentou o suíço Claude Flusser, da Dow Química. "Hoje vi um dos eventos paralelos mais interessantes aqui em Johannesburgo", completou Jeane Pen, diretora de Relações Corporativas da organização não-governamental BrasilConnects, e que já foi do WWF, que agora tem uma parceria com a Lafarge.

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