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Rato tem vida prolongada com retirada de substância danosa

Por Agencia Estado
Atualização:

Graças à eliminação seletiva de substâncias prejudiciais do corpo, cientistas americanos conseguiram prolongar em cerca de 20% a vida de ratos de laboratório, segundo artigo publicado hoje na versão online da revista Science. O experimento, realizado por uma equipe de especialistas chefiada por Samuel E. Schriner, da Universidade de Seattle, demonstra, pela primeira vez em mamíferos, que a supressão de moléculas de oxigênio ativo, que dão origem a radicais livres, realmente retardam o envelhecimento. Resultados semelhantes só haviam sido alcançados em estudos com a mosca da fruta. Os cientistas conseguiram estender o tempo de vida dos ratos com a modificação de seus genes. De acordo com as observações durante o experimento, os cientistas concluíram que os radicais livres que se formam nas mitocôndrias só poderiam ser eliminados dali com antioxidantes, tanto em ratos como em humanos. A controvertida teoria sustenta que essas substâncias daninhas afetam a todos os órgãos humanos e que, entre outros, poderia causar problemas cardíacos e câncer, levando a uma morte prematura.

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