
02 de agosto de 2010 | 00h00
Por meio de uma lei assinada em 2002, chamada No Child Left Behind (nenhuma criança fora da escola), todas as escolas ficaram obrigadas a fazer com que seus alunos atingissem níveis de proficiência em leitura e matemática até 2014. Outro programa, chamado Accountability, previa a responsabilização do gestor, da escola e do professor pelo desempenho do aluno.
Escolas cujos alunos tivessem desempenho considerado insuficiente nas avaliações padronizadas, realizadas ao fim de cada ano, puderam ser fechadas. E cada um desses alunos recebeu um crédito para estudar em uma escola particular ? era possível também optar pela transferência para uma outra escola pública, em um bairro mais distante, com transporte pago pelo governo.
A ideia era que, concedendo crédito para os alunos estudarem em colégios privados, a competição de mercado entre as escolas faria com que elas melhorassem. E que os estudantes se interessassem pelo que estavam aprendendo.
O projeto, que provocou bastante polêmica nos Estados Unidos, sendo elogiado por parte dos educadores e criticado por outros, inspirou políticas públicas educacionais adotadas no Brasil.
O governo federal criou metas para cada escola e rede do País, com avaliações periódicas para avaliar o cumprimento dessas metas. Na rede estadual de São Paulo, também foi criado um indicador específico ? e um bônus para os professores cujos alunos tivessem o desempenho esperado nas avaliações da rede.
MODELO
Avaliações
Foram criadas avaliações anuais para verificar o nível de aprendizagem dos estudantes.
Responsabilização
Diretores e professores passaram a ser responsabilizados pelo desempenho dos alunos e escolas foram fechadas.
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