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Remédio atrasa efeitos de câncer cerebral

Temozolomide aumenta o tempo de vida de pacientes de glioblastoma, segundo pesquisa com 600 voluntários

Por Agencia Estado
Atualização:

Um estudo publicado na última quarta-feira, na revista New England Journal of Medicine, afirma que o Temozolomide aumenta o tempo de vida de pacientes de glioblastoma, uma forma letal de câncer cerebral. A pesquisa contou com cerca de 600 voluntários. Os pesquisadores avaliaram pacientes tratados apenas com radioterapia e outros que combinavam radio e quimioterapia com o remédio, cujo nome comercial é Temodal. Segundo a agência Efe, após dois anos, apenas 10% dos que receberam tratamento convencional sobreviveram. Já no caso dos que foram tratados com Temozolomide o nível de sobrevivência aumentou para 26%. Normalmente, pessoas que têm glioblastoma sobrevivem apenas um ano após o surgimento do tumor cerebral. O que tornou o resultado ainda mais comemorado é que o tratamento com temozolomide causou poucos efeitos colaterais e promete ser bem tolerado pelos pacientes. "Isto significa que o remédio pode ser administrado diariamente durante o tratamento por radiação e não mais uma vez a cada oito semanas, que é a dose comum dos medicamentos da quimioterapia", afirma Gregory Cairncross, especialista em tumores cerebrais do Departamento de Neurociências Clínicas da Universidade de Alberta (Canadá).

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