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Reunião discute futuro após Protocolo de Kyoto

Por Agencia Estado
Atualização:

Representantes de 190 países debaterão, a partir desta segunda-feira, os passos que devem ser dados para enfrentar a mudança climática quando o Protocolo do Kyoto expirar, em 2012. A 11.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP 11) tem como objetivo estabelecer os compromissos para reduzir as causas do aquecimento global a partir de 2012. O fórum, que vai até 9 de dezembro, deve contar com a participação de 10 mil representantes, entre cientistas, funcionários e ONGs. É a primeira reunião dos signatários do Protocolo de Kyoto desde sua entrada em vigor, no início deste ano. O encontro está estruturado em duas partes. Na primeira, participam apenas os 157 países que ratificaram o acordo para a redução de gases que produzem o efeito estufa, enquanto as nações que ficaram de fora, como os Estados Unidos e a Austrália, só poderão participar como observadores. Mas Washington e os outros 190 países que estarão presentes em Montreal participarão das conversas que definirão o que acontecerá depois de 2012. O conteúdo das conversas de Montreal foi negociado pelo ministro canadense do Meio Ambiente, Stéphane Dion, que nos últimos meses fez uma viagem mundial para preparar o encontro. Para ele, a conferência será um sucesso se os ministros do Meio Ambiente que estarão em Montreal nos três últimos dias do encontro deixarem a cidade com um acordo aceitando o início das conversas sobre o que fazer depois de Kyoto. Segundo o ministro canadense, é "quase impossível" a assinatura em Montreal de um acordo parecido com o firmado em 1997 na cidade japonesa de Kyoto. Quase todos concordam que o esquema de Kyoto - que estabelece objetivos estritos com o objetivo de reduzir as emissões de gases - não pode se repetir. O principal conselheiro do presidente americano, George W. Bush, sobre assuntos ambientais, James Connaugthon, deixou claro que os Estados Unidos vão rejeitar qualquer discussão sobre o estabelecimento de limites obrigatórios.   mudanças climáticas

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