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Saiba mais sobre a conjuntivite e como evitar o contágio

Por Fernanda Bassette
Atualização:

O que é:

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A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, a membrana que reveste o "branco" do olho, e pode afetar a córnea e as pálpebras. Existem três tipos de conjuntivite: alérgica, provocada geralmente por uso de filtro solar na região dos olhos; bacteriana, que provoca vermelhidão e coceira, além de uma secreção amarelada e grudenta; e a viral, a mais comum e contagiosa, que provoca coceira, vermelhidão e uma secreção aquosa.

 

Segundo Milton Ruiz Alves, oftalmologista do HC e professor da USP, depois de instalado em um olho, o vírus demora cerca de 48 horas para passar para o outro. Depois, o doente transmite o vírus por cerca de dez dias.

 

Contágio: A contaminação acontece por contato das mãos, compartilhamento de toalhas, talheres, sabonete, teclado de computador, telefone, maçaneta, etc. Também é possível transmitir por meio de gotículas de saliva.

 

O vírus sobrevive por várias horas na superfície. Por isso, espaços públicos, como metrô, ônibus e escadas rolantes, são potenciais locais de transmissão. "Imagine a pessoa que segura no corrimão da escada rolante e leva a mão ao olho. Se o corrimão estiver contaminado, certamente ela vai se infectar", diz Alves.

 

Ao contrário do que ocorre com outras doenças, como sarampo e catapora, a conjuntivite não garante imunidade para o paciente. Como o vírus sofre mutações frequentes, a pessoa pode estar contaminada, curar-se e voltar a se infectar.

 

Prevenção: Lave as mãos com frequência, use álcool gel e separe os objetos se tiver contato direto com uma pessoa contaminada.

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Tratamento: Não há remédio para a doença. A única alternativa é reduzir o desconforto, com compressas de água fria para diminuir o inchaço e o edema. Em casos mais complicados, recomenda-se o uso de colírio com antibiótico.

 

Nos casos mais graves, a evolução é lenta e pode demorar até três semanas para curar. Nos casos leves, o problema pode regredir sozinho em dez dias.

 

Segundo a oftalmologista Elisabeth Nogueira Martins, da Unifesp, as pessoas não devem usar água boricada nem soro fisiológico para fazer a compressa. "Eles aumentam o risco de irritação e de contaminação, porque são embalagens grandes que não são descartadas na hora."

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