
08 de outubro de 2019 | 05h00
Atualizado 08 de outubro de 2019 | 15h15
SÃO PAULO - O mundo conheceu na manhã desta terça-feira, 8, os pesquisadores que foram contemplados com o Prêmio Nobel de Física 2019. A láurea foi concedida a cientistas que fizeram importantes descobertas sobre a evolução do Universo.
Trio de cientistas leva Nobel da Física 2018 por pesquisas no campo da tecnologia a laser
O Estado relembra os últimos premiados com o Nobel de Física.
Veja abaixo:
O trio foi laureado por suas contribuições para o entendimento da evolução do Universo e do lugar que a Terra ocupa no Cosmos. O americano foi premiado pelas descobertas teóricas da cosmologia física. Já os suíços, pela descoberta de um exoplaneta que orbita uma estrela solar.
O trio foi premiado por pesquisas no campo da tecnologia a laser em casos como a manipulação de organelas dentro de uma célula viva (detalhe: sem danificá-la ou interferir no seu funcionamento) e o uso de um bisturi superpreciso, capaz de fazer correções cirúrgicas no olho de uma pessoa.
O trio foi premiado por sua atuação no Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferometria a Laser (Ligo, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, que permitiu a detecção de ondas gravitacionais pela primeira vez na história.
O trio foi premiado pelos estudos sobre as chamadas "transições de fase topológica da matéria", que "abriram as portas para um mundo desconhecido onde a matéria pode assumir estados estranhos".
A dupla foi premiada pela descoberta de oscilações dos neutrinos - que mostram que essas misteriosas partículas têm massa - contribuindo para os experimentos que demonstram a capacidade dos neutrinos de mudar de identidade e mudando a compreensão da ciência sobre as engrenagens mais íntimas da matéria.
O trio foi premiado pela invenção de diodos que emitem luz azul, o que permitiu a fabricação de LEDs de luz branca, com alto brilho e economia de energia.
A dupla foi premiada pela descoberta teórica de um mecanismo que contribui para a compreensão das origens da massa das partículas subatômicas - o bóson de Higgs -, partícula cuja existência prevista foi confirmada no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês).
A dupla foi premiada por causa dos métodos experimentais revolucionários que permitem medir e manipular sistemas quânticos individuais, sem destruir as partículas.
O trio ganhou o prêmio pelos estudos que descobriram que a taxa de expansão do Universo se acelera - e não diminui, como era o esperado. Os estudos se basearam na observação da luz de supernovas.
Eles ganharam o prêmio por terem sido os primeiros cientistas a identificar, isolar e caracterizar o primeiro cristal bidimensional já descoberto, o grafeno, composto por uma única camada de átomos de carbono.
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