Senai-SP desenvolverá peças para estação espacial

Protótipo de suporte para a ISS será testado pela Nasa. Depois de aprovado, peças serão produzidas no Brasil

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Por Agencia Estado
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Depois de muitas turbulências, o Brasil deu mais um passo para tirar do papel a sua participação no maior complexo tripulado já construído no espaço, a Estação Espacial Internacional (ISS). A Agência Espacial Brasileira (AEB) assinou na segunda-feira um acordo com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (Senai-SP) para o desenvolvimento do protótipo (modelo) de uma das peças de suporte da ISS. O protótipo precisará ser testado pela Nasa, a agência espacial americana. Se for aprovado, a AEB abrirá uma licitação nacional para a construção de 38 peças semelhantes, que deverão estar prontas em um ano. O Brasil entrou no consórcio da ISS em 1997 e ficaria responsável pela fabricação de seis peças diferentes, que custariam US$ 120 milhões em cinco anos. Por causa de dificuldades financeiras, o País foi quase excluído do consórcio. O acordo teve de ser revisto em 2003. Em vez de seis tipos de peça, o Brasil ficou responsável por só um. As cifras ficaram mais modestas: US$ 8 milhões nos próximos dois anos. Em troca do investimento, o País terá espaço para seus próprios experimentos na ISS, além do treinamento de um astronauta brasileiro nos EUA. A estação é um empreendimento que inclui 16 países. O Brasil é o único da América Latina.

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