O Centro Europeu de Investigação Nuclear (Cern) testou com êxito a injeção e condução de partículas no anel subterrâneo do LHC, um gigantesco tubo acelerador de partículas que tem como objetivo desvendar a estrutura essencial da matéria. Veja também: Acelerador de partículas será testado em setembro LHC não vai destruir a Terra, conclui relatório de segurança Cientistas querem proibir simulação do 'Big Bang' "Tudo foi bem e estamos muito contentes", declarou para a agência nacional de notícias suíça o porta-voz do Cern, James Gilies. O ensaio, realizado várias vezes durante todo o fim de semana, consistiu em provar a sincronização do LHC (Large Hadron Collider, Grande Colisor de Hádrons) com o acelerador SPS. Esse experimento permitiu que os cientistas ajustassem as medidas e a condução de partículas pelos imãs que o LHC tem. Esses ensaios foram os últimos antes da primeira grande experiência do LHC, prevista para o próximo dia 10 de setembro. O LHC é um acelerador de 27 quilômetros de circunferência equipado com grandes imãs supercondutores (que, para funcionar, precisam de temperaturas muito baixas), construído para desvendar as forças que formaram o universo. A máquina fica em um túnel a uma profundidade que oscila entre 50 e 120 metros, e se divide em oito setores, seis dos quais ficam resfriados a -271º C. Quando a máquina funcionar a pleno rendimento, se produzirão na regiões de interações um bilhão de colisões por segundo.