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Vazamento de transatlântico no RJ está controlado

A empresa responsável pelo navio será notificada amanhã pela secretaria estadual de Meio Ambiente.

Por Agencia Estado
Atualização:

O transatlântico Caronia, da companhia inglesa Cunia, ancorado no porto do Rio, foi responsável por um vazamento de óleo combustível na Baía de Guanabara, próximo ao píer da Praça Mauá, nesta madrugada. A maior parte do óleo ficou retida nas barreiras que cercaram a área atingida, e já foi retirada. A Fundação Estadual de Engenharia de Meio Ambiente (Feema) não soube calcular a extensão da mancha que se formou na água. A empresa será multada, e o navio ficou retido no cais. A Cunia será notificada amanhã pela secretaria estadual de Meio Ambiente, que informou que a companhia é a única responsável pelo acidente. O valor da multa dependerá da análise de um relatório preparado por técnicos da Feema que sobrevoaram o local durante a tarde. Do documento, que será entregue ao secretário André Corrêa, constará o volume do material lançado na baía, os procedimentos adotados pela empresa e a extensão dos danos ambientais. À tarde, a mancha se concentrava perto do píer, e apenas alguns filetes de óleo podiam ser vistos espalhados pela água. A Feema acredita que a poluição não deverá chegar às praias. A Cunia relatou à Feema que o vazamento ocorreu por volta das 22 horas de sábado, durante manobras da embarcação. Um erro nas operações fez com que o material fosse lançado diretamente na baía. O trabalho de contenção do óleo, que começou nas primeiras horas do dia, está sendo feito com barreiras cedidas pela Petrobrás. O transatlântico, que partiria no início da madrugada para Salvador, ficou retido no porto por 24 horas. O período poderá ser estendido caso o Estado julgue a permanência necessária para apurar as causas do vazamento. A retirada do material é feita com o auxílio de embarcações da Hidroclean, empresa que presta serviço de limpeza ao navio. Os procedimentos seguem o plano de contingência para acidentes do tipo, firmado pelo estado e a Capitania dos Portos. Foi a Hidroclean que alertou a Feema sobre o vazamento, à zero hora de hoje.

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