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Expedição brasileira na Antártida termina 2 semanas antes do previsto

A expedição de pesquisadores brasileiros ao interior da Antártida terminou com duas semanas de antecedência, graças às boas condições climáticas, que facilitaram a logística e permitiram que o trabalho fosse feito sem maiores sofrimentos. A previsão era de que o trabalho de campo durasse até o fim do mês, mas já na sexta-feira (dia 16) os cientistas do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) chegaram de volta ao acampamento-base na Geleira Union.

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Por Herton Escobar
Atualização:

Segundo o glaciologista e líder da expedição, Jefferson Simões, foram coletados mais de 110 metros de cilindros de gelo (chamados "testemunhos"), que serão levado à Universidade de Maine, nos EUA, para análise. O objetivo é estudar o clima dos últimos 50 anos da Antártida, com base na composição química da neve e dos gases atmosféricos que estão aprisionados dentro desses cilindros.

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Veja abaixo o último relato enviado do campo pelo prof. Simões, e algumas imagens da expedição. O diário completo da viagem pode ser acessado na página do Centro Polar e Climático da UFRGS: http://www.ufrgs.br/centropolar/ E no post anterior deste blog: Cientistas brasileiros iniciam travessia pioneira na Antártida

"A missão foi de total sucesso! Atravessamos 1400 km do manto de gelo da Antártica Ocidental coletando 110 m de testemunhos de gelo e dezenas de amostras superficiais para análise ambiental, levantamos o provável local onde instalaremos o módulo Criosfera 2 (onde acampamos nos últimos 4 dias) e ainda no último dia marcamos a rota para o transporte desse módulo, desde a pista de aterrissagem no gelo azul na geleira Union, até o monte Johns (para o próximo verão austral). Isso tudo rapidamente e sem enfrentarmos muitos riscos (graças à boa navegação, usando imagens visuais e de radares satelitais)." -- Jefferson Simões

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Infográfico: Herton Escobar, com base em imagens divulgadas pela UFRGS  Foto: Estadão
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