Nasa lança nesta terça missão para medir ciclo da água da Terra

Objetivo é determinar a velocidade do degelo no globo terrestre; satélites entrarão em órbita a 220 km de distância

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Por Redação
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WASHINGTON - A Agência Espacial Americana (Nasa, na sigla em inglês) pretende medir exaustivamente o ciclo da água da Terra através de uma missão que lançará nesta terça-feira, 22, conhecida como GRACE-Follow On (GRACE-FO), com o objetivo de determinar a velocidade do degelo e do movimento da água no globo terrestre.

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Terra.A Nasa deve divulgar os primeiros dados coletados pelos satélites 180 dias depois do lançamento da missão, cuja informação será analisada pelos especialistas a cada 30 dias Foto: Nasa

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Este programa espacial continuará "o legado" da primeira missão GRACE, que completou 15 anos de exploração espacial em janeiro de 2017, segundo explicou nesta segunda-feira, 21, David Jarett, diretor da missão na divisão de Ciência da Terra da agência espacial.

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Essa missão "revolucionária", lançada em 2012, assentou as bases da compreensão do movimento da água na Terra em profundidade, a mesma meta que persegue agora a segunda parte da exploração da Nasa.

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Os satélites da GRACE-FO, que orbitarão a Terra a 220 quilômetros de distância, serão lançados nesta terça às 12h47 (horário local, 16h47 de Brasília) da Base Aérea Vandenberg, na Califórnia, em um foguete Falcon 9 da empresa SpaceX.

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"Esta missão está basicamente relacionada com o clima e a hidrologia. Servirá para entender de que maneira temos que administrar os recursos hídricos", declarou o cientista-chefe da missão, Frank Webb.

A Nasa deve divulgar os primeiros dados coletados pelos satélites 180 dias depois do lançamento da missão, cuja informação será analisada pelos especialistas a cada 30 dias.

No entanto, as modificações no período de um mês são mínimas, razão pela qual "o interessante" de estudar serão os números agregados em fases mais amplas, indicou Webb.

O cientista também lembrou que, graças à primeira parte da missão, a Nasa pôde determinar que tanto o Alasca como a Groenlândia perderam grandes quantidades de gelo durante esses 15 anos analisados. /EFE

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